quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cavalo de Pau

Dadaísta eu? Não. Acho que me confundiram . 'Ilusionista, talvez'.
Tú não te lembras? Eu aparento ser do bem.
Não consigo entender a sua lógica sobre querer aquela coisa dura, fria e oca que eu carrego no peito. Ou melhor, carregava.
Não preciso entender, sei disso. E nem quero, pode apostar nisso.

Chora, grita e implora.
Bate, arranca, sangra.
Eu sei que tú necessitas de mim. Ou do meu corpo. Ou não.
Nem beijo, nem nada. Ou tudo. Sem fome, ou com fome demais.


Agora é a minha vez. Eu também devo, eu também posso. Ou não.


"Fazem hoje saldo pela classificação.
Estão com vantagem.
Tres levam pontos;
grupo;
Cada uma pequena de empatados;
oitavas, no porem de final."


E o nonsense é taxado como loucura.
E sempre encontram um sentido para loucura.

Dadaísta eu?
Não. Acho que me confundiram.
O certo?
Para que?