terça-feira, 17 de maio de 2011

E morro de saudades...

Ah...!

Sinto tudo e nada no mesmo tempo irregular

O roçar dos meus pés no desespero da noite fria

Da saudade inatingível, da vontade tão longe...

De você nos meus braços, no colo...

Falando de voz mansa tudo o que o futuro nos tem.

Da necessidade do seu perfume.

E o seu sorriso... Tão grosseiro e doce único a mim.

Seus olhinhos brilhantes e infantis;

E o seu nariz tocando em minha pele arrepiada.

Eu toco, beijo; Cometendo insanidades nas suas imagens tão nítidas e inertes.

E choramingo as minhas palavras ao teu ouvido,

Implorando por uma felicidade tão distante e tão próxima, causando dor de ansiedade.

Eu grito, morro. Morro e renasço;

Das cinzas berrantes do meu deleite do seu tocar.

E permaneço plácido,

Na certeza de um dia te encontrar.!