Ah...!
Sinto tudo e nada no mesmo tempo irregular
O roçar dos meus pés no desespero da noite fria
Da saudade inatingível, da vontade tão longe...
De você nos meus braços, no colo...
Falando de voz mansa tudo o que o futuro nos tem.
Da necessidade do seu perfume.
E o seu sorriso... Tão grosseiro e doce único a mim.
Seus olhinhos brilhantes e infantis;
E o seu nariz tocando em minha pele arrepiada.
Eu toco, beijo; Cometendo insanidades nas suas imagens tão nítidas e inertes.
E choramingo as minhas palavras ao teu ouvido,
Implorando por uma felicidade tão distante e tão próxima, causando dor de ansiedade.
Eu grito, morro. Morro e renasço;
Das cinzas berrantes do meu deleite do seu tocar.
E permaneço plácido,
Na certeza de um dia te encontrar.!